Patrimônios Vivos de Pernambuco são titulados durante a 16ª Semana do Patrimônio Cultural 

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O ponto alto da celebração pernambucana no Dia Nacional do Patrimônio Histórico, nesta quinta-feira (17), será a titulação dos dez novos Patrimônios Vivos do Estado. O evento, promovido pelo Governo de Pernambuco, por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), acontecerá no Teatro de Santa Isabel, a partir das 9h, como parte da programação da 16ª Semana Estadual do Patrimônio Cultural.

Os novos Patrimônios Vivos de Pernambuco são: As Cantadeiras do Povo Indígena Pankararu, de Tacaratu (Sertão de Itaparica); Afoxé Alafin Oyó, de Olinda (Região Metropolitana do Recife); Reisado da Comunidade Quilombola do Saruê, de Santa Maria da Boa Vista (Sertão do São Francisco); Caboclinho Canindé de Goiana (Zona da Mata Norte); Troça Carnavalesca Pitombeira dos Quatro Cantos, de Olinda (Região Metropolitana do Recife); forrozeiro Assisão, de Serra Talhada (Sertão do Pajeú); Coco de Roda Negros e Negras do Leitão da Carapuça, de Afogados da Ingazeira (Sertão do Pajeú); Mestra Nilza Bezerra da Bonequinha da Sorte de Gravatá (Agreste Central); Ilé Axé Oxalá Talabi, de Paulista (Região Metropolitana do Recife); e Mestra Vera Brito, de Vicência (Zona da Mata Norte), artesã que confecciona bonecas com fibra de bananeira e palha de milho.

A eleição para a escolha dos novos mestres, mestras e grupos culturais a receberem o título de Patrimônio Vivo aconteceu na última quinta-feira (10), durante reunião presencial do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC-PE), na Academia Pernambucana de Letras.

“Com grande alegria nós acompanhamos a eleição dos mais novos Patrimônios Vivos de Pernambuco, Estado pioneiro nessa política de preservação e que chega ao número de 95 titulações. Além do reconhecimento, essas pessoas e grupos culturais assumem a responsabilidade de transmitir seus saberes e tradições às gerações do presente e futuro”, celebra Renata Borba, presidente da Fundarpe e secretária em exercício da Secult-PE.

Pernambuco foi o primeiro Estado a implantar efetivamente uma política de registro das tradições culturais populares e de valorização dos detentores desses conhecimentos tradicionais. “Um programa que a Fundarpe tem que eu acho de excelência, e que deveria ser copiado por todos os estados brasileiros, é o Registro dos Patrimônios Vivos”, comenta Kátia Bogéa, historiadora referência nacional quando o assunto é preservação do patrimônio, que esteve presente na abertura da 16ª Semana do Patrimônio Cultural.

Ainda nesta quinta-feira (17), também no Teatro de Santa Isabel, será realizada a entrega do 8º Prêmio Ayrton Almeida de Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco.

O Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco tem como objetivo a seleção e a premiação de ações exemplares voltadas à proteção, preservação, conservação e salvaguarda do patrimônio cultural, de natureza material e imaterial, em todas as macrorregiões do Estado. O primeiro lugar de cada categoria receberá R$ 20 mil e R$ 10 mil para o segundo lugar.

Foto: Elimar Caranguejo/Secult-PE

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