O Procon Caruaru emitiu um alerta para os consumidores sobre um novo tipo de golpe, no qual os criminosos estão utilizando o nome do órgão. As vítimas relatam que estão recebendo e-mails com um link para verificação em nome do Procon.
Diante desta prática criminosa, o Procon Caruaru tem recebido relatos diariamente de pessoas que foram vítimas deste golpe. De acordo com elas, o e-mail apresenta uma suposta autuação do Procon Pernambuco.
“O consumidor que receber este tipo de e-mail não deve clicar em nenhum link. Antes de qualquer ação, procure informações junto ao órgão que deu origem a esta suposta notificação. O consumidor tem que ficar em alerta com o recebimento de links por e-mail, WhatsApp, SMS ou outros meios virtuais”, ressaltou a gerente do Procon Caruaru, Cynthia Nunes.
Além de buscar os canais oficiais do órgão, o consumidor que preferir também pode procurar orientação no Procon Caruaru, por meio do WhatsApp (81) 98384-5909 ou presencialmente, na Rua Floriano Peixoto, 147, Centro.
Outros tipos de crimes comuns
A gerente do Procon Caruaru também alertou os consumidores para outros golpes comuns, como do pix, do pagamento de boletos e de solicitação de empréstimos.
O golpe do pix funciona da seguinte forma: os criminosos clonam a página oficial de uma determinada empresa e divulgam este link por meios virtuais. Desta forma, o consumidor que realiza a compra por meio deste endereço eletrônico acredita que realmente está comprando na empresa em questão.
Ao realizar a suposta compra, o consumidor faz o pix, mas o dinheiro não vai para a empresa, mas sim para o criminoso. Da mesma forma, ocorre quando é realizado o pagamento de boletos.
“Antes de fazer qualquer transação bancária, todo banco pede a confirmação se realmente o dinheiro é para aquela pessoa ou empresa. É importante que o consumidor verifique todos os dados antes de pagar o boleto e de enviar o pix. Quando o pix é feito para pessoa física, por exemplo, fica muito difícil de reaver o dinheiro”, destacou Cynthia Nunes.
Quanto ao golpe do empréstimo, o criminoso, em posse dos dados da vítima, solicita o crédito ao banco. Quando o dinheiro cai na conta da vítima, o bandido entra em contato para questionar se a pessoa realmente solicitou um empréstimo. Ao responder que não fez nenhuma solicitação, a vítima é informada de que pode devolver o dinheiro e, assim, cancelar o empréstimo.
No entanto, os dados que o criminoso fornece são os dele próprio, para que o dinheiro vá para a sua conta pessoal. Com isso, a vítima segue com a dívida junto ao banco. Por isso, é extremamente importante observar os dados do destinatário antes de fazer qualquer tipo de transação.
Foto: Secom/PMC
