Secretaria de Educação e Esportes de Caruaru realiza aula inaugural da 1ª turma EJA Quilombola da história da Capital do Agreste

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Conhecida já por ser precursora em diversas ações que vêm transformando para melhor um dos setores mais importantes da cidade, a Secretaria de Educação e Esportes de Caruaru deu mais um belo exemplo de que como deve ser tratar todos os estudantes. Na noite desta segunda-feira, na Escola Municipal Manoel Trajano de Arruda do Sítio Carapotós, na zona rural, a Seduc realizou a aula inaugural da 1ª turma da história da Capital do Agreste de Educação para Jovens e Adultos, formada por uma comunidade Quilombola.

Ao todo, 12 moradores/estudantes ingressaram no ano letivo EJA, tendo toda estrutura necessária para frequentar a sala de aula garantida pela Secretaria Municipal de Educação. Durante a aula inaugural houve a entrega de kits escolares, um deles, já sendo utilizado pela aluna Ana Maria dos Santos. “Sou merendeira da escola durante o dia e agora à noite estou tendo oportunidade de voltar à sala de aula. Estou achando tudo maravilhoso!”.

Também presente na aula, a secretária da Seduc, Aline Tiburcio, destacou a importância da criação dessa 1ª turma de EJA Quilombola. “É nessa hora que vejo que vale muito a pena estar, onde estou! Um momento muito significante não só para mim, mas para toda Secretaria de Educação e Esportes de Caruaru! Vocês estudantes vão ver o quanto é bom aprender, o quanto é gostoso buscar o conhecimento. Podem contar conosco para tudo o que for necessário!”.

Além de Aline, ainda participaram a professora e presidente do Conselho Municipal de Educação de Caruaru, Joselma Franco, e o secretário executivo da Seduc, Lúcio Farias.

Mais sobre a comunidade

A comunidade Quilombola, localizada no Sítio Carapotós, zona rural de Caruaru, é muito antiga, formada por aproximadamente 200 habitantes. Nela, a atividade econômica predominante é a costura como também de moradores empregados na granja e pessoas com ativismo na agricultura.

Alguns moradores, já bastante idosos, contam que essa localidade era usada como rota de fuga de escravos na Barra de Carapotós que se chama Água Branca. Hoje, através do ativismo social, está sendo requerido a oficialização como comunidade Quilombola reconhecida através do MP.

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