Projetos desenvolvidos pela Sepe e licitados pela Cehab atingem R$ 2 bilhões em obras   

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Em constante estado de mudança, o Governo de Pernambuco acaba de atingir mais uma marca importante. A parceria entre a Secretaria Estadual de Projetos Estratégicos (Sepe) e a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), empresa ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco (Seduh), superou o montante de R$ 2 bilhões, somando 57 obras iniciadas e 348 licitações já publicadas com início de obras previsto para o segundo semestre deste ano, fazendo com que o Estado se transforme em um canteiro de obras. Ao considerar os 178 projetos em andamento, o valor passa de R$ 4 bilhões em investimentos.

Todas essas obras giram em torno de um acordo de cooperação técnica entre as duas instituições que tem como objetivo a execução, em regime de colaboração mútua, das atividades de coordenação do desenvolvimento de estudos, projetos e execução de obras e serviços de engenharia nas mais diversas áreas da administração pública estadual.

O acordo leva em consideração a competência da Sepe na elaboração de projetos de engenharia e articulação institucional e a disponibilidade da Cehab de corpo técnico para atuar na gestão e na fiscalização das obras de engenharia, unindo esforços em projetos que vão além do desenvolvimento urbano e da habitação. O trabalho em conjunto proporciona mais celeridade aos processos licitatórios e garante que os projetos avancem mais rapidamente.

Das 405 obras publicadas, foram iniciadas a construção de 51 creches, cinco unidades prisionais no município de Araçoiaba e o Centro Especializado de Reabilitação (CER) de Caruaru que somam R$ 364 milhões de investimentos.

Os demais projetos publicados incluem mais 106 creches, 203 Areninhas, quatro maternidades (Serra Talhada, Ouricuri, Garanhuns e Igarassu), o Hospital Mestre Dominguinhos (Garanhuns), reforma dos Hospitais Barão de Lucena, Agamenon Magalhães, Otávio de Freitas e da Restauração, Academia Integrada de Defesa Social (Acides), mais três unidades prisionais (Itaquitinga), o CER de Serra Talhada, quatro grupamentos (Olinda, Vitória de Santo Antão, Caruaru, e Araripina) e três subunidades do Corpo de Bombeiros Militar (Belo Jardim, Bezerros e Bom Conselho), três Batalhões de Polícia Especializada (Caruaru, Arcoverde e Petrolina), dois Batalhões da Polícia Militar (Goiana e Igarassu), quatro Complexos de Polícia Científica – CPCs (Garanhuns, Petrolina, Ouricuri e Vitória de Santo Antão), três Escolas de Tempo Integral – ETIs (Bom Conselho, Caruaru e Petrolina), a requalificação do Espaço Ciência (Olinda) e dois CEUs da Cultura (Petrolândia e Floresta).

Os projetos estão distribuídos nas áreas de Saúde (R$ 519 milhões), Educação (R$ 982 milhões), Esporte (R$ 82 milhões), Defesa Social (R$ 400 milhões), Ciência e Tecnologia (R$ 12 milhões) e Cultura (R$ 5 milhões).

“A Secretaria de Projetos Estratégicos foi concebida pela governadora Raquel Lyra no intuito de implantar um escritório para fazer Pernambuco retomar sua expertise na elaboração de seus projetos”, conta o secretário de Projetos Estratégicos, Rodrigo Ribeiro. “E essa iniciativa tem tido um sucesso muito grande, porque tem ampliado a capacidade de investimentos do Estado. Entre 2015 e 2022, Pernambuco conseguiu realizar investimentos públicos na ordem de R$ 1,2 bilhão em média por ano, com valores atualizados e corrigidos. Em 2023 investimos R$ 1,4 bilhão, em 2024 esse valor chegou a R$ 3 bilhões e a tendência é que esses valores sejam ampliados, ano a ano, melhorando a infraestrutura do Estado e os serviços prestados, gerando emprego e renda e dando dignidade à população pernambucana que tanto merece”, afirma.

“A partir do momento da criação da Sepe, nos veio a plena certeza de que teríamos obras com projetos muito mais bem elaborados, assim como processos licitatórios mais ágeis”, lembra o diretor-presidente da Cehab, Paulo Lira. “Essa parceria nos dá a tranquilidade que a Cehab precisa para acompanhar e fiscalizar as obras, nas mais diversas áreas, zelando pela correta aplicação dos recursos”, explica.

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