No Brasil, o segundo país que mais realiza procedimentos estéticos no mundo, de acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, a busca por alternativas menos invasivas e com recuperação rápida tem crescido de forma significativa, especialmente entre pessoas que desejam melhorar o contorno corporal sem recorrer a cirurgias mais complexas. Nesse cenário, a minilipo surge como uma opção cada vez mais procurada, unindo segurança, praticidade e resultados visíveis no combate à gordura localizada.
A minilipo é um procedimento ambulatorial, menos invasivo que a lipoaspiração tradicional, indicado para remover pequenas quantidades de gordura localizada e conferir maior definição ao contorno corporal. Realizada em sala de procedimento preparada com todos os protocolos de segurança, a técnica dispensa internação: o paciente recebe alta no mesmo dia.
“Quando bem indicada, a minilipo é uma excelente opção para tratar áreas específicas com anestesia local, menor tempo de recuperação e resultados muito satisfatórios”, explica a dermatologista Ester Santana, pioneira da técnica em Caruaru e região.
Como todo procedimento, há riscos — em geral menores que na lipo tradicional —, como inchaço, hematomas, irregularidades ou infecção. A adoção de técnica adequada e cuidados orientados reduz significativamente a taxa de complicações.
No pré-operatório, são solicitados exames de rotina, avaliação clínica e, se necessário, a suspensão de alguns medicamentos. No pós, recomenda-se o uso de cinta, sessões de drenagem linfática, evitar esforço físico nos primeiros dias e seguir rigorosamente as orientações médicas. A diferença costuma ser perceptível já nos primeiros dias, mas o resultado final se consolida entre seis meses e um ano, período em que o inchaço regride.
Em relação à lipoaspiração tradicional, a minilipo concentra-se em pequenas áreas, utiliza anestesia local e aspira menor volume de gordura. A lipo convencional, por sua vez, é hospitalar, com anestesia geral ou peridural, indicada para maiores volumes. Há, ainda, a possibilidade de associação com tecnologia a laser, recurso que pode contribuir para a retração cutânea e a melhora do contorno.
O investimento é definido em consulta, após avaliação das necessidades e da área tratada. A indicação não é universal, pois a minilipo é voltada a pacientes próximos do peso ideal, com depósitos localizados de gordura e cada caso deve ser analisado individualmente por um especialista. “Nosso foco é segurança, naturalidade e proporção. Avaliamos minuciosamente o perfil do paciente para indicar a melhor estratégia, sempre com expectativas realistas e planejamento personalizado”, reforça a médica Ester Santana.
Foto: Divulgação
